Cantora – compositora de jazz e música improvisada Sara Serpa sediada em Nova Iorque, apresenta o seu novo trio numa mini tour nacional, acompanhada pela saxofonista alemã Ingrid Laubrock e contrabaixista argentino Demian Cabaud. O trio da cantora apresentará o seu novo disco, editado pela Clean Feed, Close Up, nas cidades do Porto, Lisboa, Setúbal e Madrid, com o apoio da Fundação GDA.
DATAS:
16 de Julho – Solilóquios, Porto, 21.30 Concerto a solo de Ingrid Laubrock
17 de Julho – Porta -Jazz, Porto, 21.30
18 de Julho – Casa da Cultura, Setúbal, 22h
19 e 20 de Julho – Hot Clube de Portugal, Lisboa – 22.30 / 24h
21 de Julho – Bogui Jazz, Madrid
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SARA SERPA
Recentemente incluída na consagrada votação de críticos (Critics Poll) da revista norte-americana de jazz Downbeat, como “Female Rising Star Vocalist”, pelo 4a ano consecutivo, Sara Serpa, natural de Lisboa, é uma cantora, compositor e improvisadora que através da sua práctica e performance explora uma abordagem única instrumental no seu estilo vocal. Reconhecida internacionalmente pelo seu canto sem palavras, desde que se estabeleceu em Nova York, em 2008, Serpa tem desenvolvido e apresentado o seu trabalho nos campos do jazz, música improvisada e experimental. Descrita pela revista JazzTimes como “uma virtuosa nas paisagens vocais sem palavras” e pelo New York
Times como “uma cantora de pose elegante e visão cosmopolita” Serpa começou a sua carreira gravando e actuando com expoentes da cena jazzística como o pianista nomeado para Grammy’s Awards Danilo Perez e o recipiente dos prémios Guggenheim e MacArthur Fellow Ran Blake.
A sua música requintada inspira-se em variadas formas de literatura, cinema, artes visuais, natureza, e história. Como líder, Sara Serpa produziu e editou oito álbums, o último sendo Close Up (2018), destacado pelo Público como “testemunho maior da sua afirmação na cena jazzística de hoje” . Serpa tem colaborado com um número extenso de músicos, entre eles André Matos, John Zorn, Mycale Vocal 4tet, Guillermo Klein, Andreia Pinto-Correia, Derek Bermel, Kris Davis, Aya Nishina, Nicole Mitchell. Para além deste trio, Serpa lidera um trio com Mark Turner e Zeena Parkins, numa performance interdisciplinar que combina imagem e música ao vivo intitulada Recognition, e o City Fragments Ensemble (3 vozes + 3 instrumentos) com Sofia Rei, Aubrey Johnson, André Matos, Erik Friedlander e Tyshawn Sorey. Sara Serpa faz parte do colectivo We Have Voice, que se destacou recentemente ao publicar uma Carta Aberta e um Código de Conduta a promover equidade de géneros, e a denunciar a discriminação de género e assédio sexual no mundo da música e artes performativas.
www.saraserpa.com
CLOSE UP – O NOVO DISCO
“Close Up abre novos caminhos (…) Mesmo cantando sem palavras, Serpa transmite a emoção da sua música inovadora e isso será suficiente para atrair fãs de vários géneros.”
Wall Street Journal
“Um álbum directo e delicado. A sempre fascinante vocalista Portuguesa Sara Serpa tem um dom raro de dar forma musical ao mundo da literatura”
WBGO
“ O testemunho maior da sua afirmação na cena jazzística de hoje”
Ipsilon, O Público
“Em termos de composição, Sara Serpa situa-se na vanguarda. (…) Close Up é uma afirmação sensacional da sua maturidade artística.”
Jazz Trail
“Um diálogo colectivo hipnótico”
Jazz Wise
“Retenha o nome de Sara Serpa e procure este disco na excelente editora lisboeta Clean Feed : é um disco incrivelmente mágico.”
Culture Jazz
“Sara Serpa, cuja voz brilhante e melodias sem palavras a distinguem como um músico líder no jazz experimental, eleva o nível cada vez mais alto com o Close Up (…)”
New York City Jazz Records
“Destemidamente individualista (…) É raro encontrar artistas que conseguem merger tão fluidamente música erudita, improvisação jazzística e música contemporânea”
New York Music Daily
“A cantora Sara Serpa é uma poderosa minimalista, que tem vindo a criar música cativante no contexto de duos e trios nos últimos 10 anos”.
All About Jazz
A convergência da voz, saxofone e violoncelo, apresenta uma combinação única que expõe cada instrumento com uma vulnerabilidade vanguardista. Tal como um plano de fotografia close up, saturado com detalhes, o novo e distinto trio de Sara Serpa apresenta uma abordagem contemporânea na escrita para a voz, desafiando papéis tradicionais e destacando texturas cruas no jazz e música improvisada. Nunca perdendo de vista o elemento comum que une estes músicos, Serpa conta com dois improvisadores extremamente inovadores, possuidores de um som preciso e uma personalidade músical particular. Colectivamente, eles criam e expõem um close-up detalhado do mundo musical de Sara Serpa, executando composições sem palavras ou com textos por Virginia Wolf, Luce Irigaray e Ruy Bello. Inspirado em experimentação, mudança de identidades, e um filme de Kiarostami, o conceito do trio é comparado a um plano de Close Up: estar exposto e sem possibilidade de voltar atrás.
Ingrid Laubrock – saxofones
www.saraserpa.com
Natural da Alemanha, Ingrid Laubrock vive em Brooklyn, New York desde 2009. Antes de se mudar para os Estados Unidos, Laubrock desenvolveu o seu trabalho como saxofonista e compositora em Londres, no Reino Unido. Laubrock já trabalhou como “side-woman” com músicos como with Anthony Braxton, Muhal Richards Abrams, Dave Douglas, Kenny Wheeler, Jason Moran, Tim Berne, William Parker, Tom Rainey, Mary Halvorson, Kris Davis, Tyshawn Sorey, Craig Taborn, Luc Ex, Django Bates’ Human Chain, The Continuum Ensemble entre muitos outros. Laubrock foi uma das solistas principais da ópera de Anthony Braxton, Trillium J. Prémios incluem o BBC Jazz Award for Innovation em 2004, Fellowship em Jazz Composition pela Arts Foundation em 2006, SWR German Radio Jazz Prize 2009 e o German Record Critics Quarterly Award 2014. Commissões incluem Jammy Dodgers para um quinteto de jazz e bailarinos (2006), Música para o Noneto do Cheltenham Jazz Festival 2007, SWR New Jazz Meeting 2011 e “Vogelfrei”, uma peça para orquestra de câmara (ACO/Tricentric Foundation).
Demian Cabaud – contrabaixo
Natural de Buenos Aires, Argentina, o contrabaixista Demian Cabaud é, desde a sua chegada a Portugal, em 2004, um dos músicos mais activos no jazz produzido em Portugal. Há vários anos ao serviço da prestigiosa Orquestra Jazz de Matosinhos, tem contribuindo para vários outros projectos nacionais, sendo Mário Laginha, Bernardo Sassetti, André Fernandes, André Matos, Gonçalo Marques, ou Maria João alguns dos nomes com quem colaborou. Paralelamente colaborou com reputados músicos de jazz internacionais tais como Lee Konitz, Joe Lovano, Mark Turner, Ohad Talmor, Perico Sanbeat, Maria Schneider, Kurt Rosenwinkel, Jason Moran, Maria Rita, Theo Bleckman, Sheila Jordan, John Riley, Jorge Rossy, Gerald Cleaver, John Hollenbeck, entre muitos outros. Editou cinco álbuns como leader: Naranja (2008), Ruínas (2010) e How about you? (2011), En Febrero (2013), Off the ground (2016). Graduado em 1998 pelo Instituto Tecnologico de Musica Contemporanea, Buenos Aires, e pela Berklee College of Music International Network in Argentina em 2010, Cabaud mudou-se para Boston (EUA) em 2001 onde com uma bolsa da Berklee College of Music, completou os seus estudos e contrabaixo e jazz em 2003.